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Isac Medeiros conta sua experiência como integrante da equipe de Cheerleading

Isac Medeiros conta sua experiência como integrante da equipe de Cheerleading

Estudante da UNB, Isac conta como iniciou sua trajetória da nova modalidade dos Jogos Universitários Brasileiros, o Cheerleading.

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Pela primeira vez, os Jogos Universitários Brasileiros de 2019 recebeu nova modalidade, o cheerleading, que já se tornou uma realidade no Brasil. Na última edição do JUBs, a Universidade de Brasília – UNB formou uma equipe para as competições e trouxe para Brasília o título de campeã na categoria. Um dos integrantes da equipe é Isac Medeiros Prado de 21 anos, estudante do 6º semestre de Educação Física da UNB. Este ano, ele foi convidado para participar de uma campanha em comemoração ao IDUS – International Day of University Sport (Dia Internacional do Esporte Universitário) proposta pela FISU – Federação Internacional de Esportes Universitários. Em entrevista à FESU, ele conta como tudo isso aconteceu e sobre sua trajetória dentro dessa nova modalidade inserida no JUBs.

Foto: CBDU

Pergunta: Você teve como base a dança antes mesmo de ingressar na equipe de Cheerleading?

Resposta: Não, antes do Cheerleading eu só dançava por diversão e depois que eu já tinha entrado para a equipe que comecei a dançar de forma profissional.

P: Como foi o primeiro contato com o esporte?

R: Foi logo quando entrei para a universidade. Conheci o esporte por meio da atlética de Educação Física que já tinha uma equipe. Fui convidado, depois para um treino e gostei do esporte.  A partir daí foi que comecei a praticar para competir, conheci o Brasília Xtreme, pelo qual participei do meu primeiro campeonato nacional.

P: Você tem uma rotina de treinos?

R: Sim, a equipe do qual participei treinávamos de domingo a domingo. Durante a semana treinava no BX e musculação e em alguns finais de semana ia para o Rio treinar no Team Brazil.

P: Você veio de algum esporte anteriormente antes de se tornar atleta de Cheerleading?

R: Sim, eu já pratiquei basquete, vôlei e karatê anteriormente.

P: O que é mais difícil na vida de um atleta de Cheerleading?

R: Uma das maiores dificuldades é o custo financeiro, pois por não ser um esporte tão conhecido no Brasil, a Seleção Brasileira não recebe nenhum tipo de auxílio, e todos os gastos são custeados pelos próprios atletas.

P: E na sua modalidade, o que é mais difícil?

R: Disciplina e compromisso, uma vez que para conseguirmos acertar todos os movimentos sem nenhum erro na competição é preciso treinar muito. E por não ser um esporte individual, o compromisso de ir sempre em todos os treinos se torna uma obrigação.

Foto: Acervo pessoal

P: Já participou de campeonatos?

R: Sim, de 2017 a 2019 participei de 9 campeonatos, sendo eles: 3 regionais, 5 nacionais e 1 mundial.

P: Houve alguma vitória mais marcante?

R: Sim, foram os 2 nacionais de 2019, onde nossa Equipe foi Campeã Geral em ambos.

P: Na última edição dos Jogos Universitários Brasileiros 2019, o Cheerleading entrou como esporte, como foi a experiência de participar?

R: Foi gratificante ver que o esporte está crescendo e sendo mais reconhecido nacionalmente. E também por termos participado dessa estreia da modalidade nos Jogos Universitários Brasileiros, além de termos conquistado o primeiro lugar.

P: Este ano foi convidado para participar de uma campanha em comemoração ao IDUS – International Day of University Sport (Dia Internacional do Esporte Universitário em tradução ivre) proposta pela FISU – Federação Internacional de Esportes Universitários. Como ficou sabendo e como recebeu o convite?

R: Fui convidado via Instagram para participar da campanha e depois me enviaram as informações pelo whatsapp de como o vídeo deveria ser feito. Eles me deram a autonomia de criar uma mini rotina em forma de desafio, para que outros atletas universitários tentassem fazer.

P: Você se inspira em alguém? Quem e por que?

R: Eu me inspiro em muitos atletas, tanto nacionais quanto internacionais. Me inspiro neles por serem atletas muito dedicados e que conseguiram chegar no topo, e é nessa dedicação que eu me inspiro. Alguns exemplos são os americanos Kollin Mark Cockrell; Chris Ethridge e o brasileiro Luiz Felipe.

P: Qual sua meta dentro do esporte? O que almeja?

Ganhar o mundial.

P: O que o esporte mudou na sua vida?

O cheerleading em si mudou toda a minha rotina diária, inclusive minhas metas e sonhos.

 

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