Português (Brasil)

Matheus Santos, atleta universitário do Vôlei, conta sua história no esporte

Matheus Santos, atleta universitário do Vôlei, conta sua história no esporte

Aos 22 anos, Matheus Santos é líbero pela equipe do Brasília Vôlei/UPIS

Compartilhe este conteúdo:

Por Assessoria FESU

O entrevistado deste mês é Matheus Santos Martins, brasiliense e que tem 22 anos. Sua história dentro do voleibol teve início ainda criança, e despretenciosamente, acabou se tornando atleta profissional. Atualmente joga no Brasília Vôlei /UPIS na posição de líbero,  já participou de diversas competições, inclusive a considerada mais importante dentro do esporte universitário – a Universíade.  Estudante do 5º  semestre de Educação Física, ele conta mais sobre seus obejtivos e sonhos a serem alcançados dentro do esporte.

                                                                                                          Foto: Acervo pessoal

Pergunta­­: Como surgiu o interesse pelo Vôlei?

Resposta: Minha trajetória começou quando eu completei 11 anos em um projeto que engloba várias atividades esportivas chamado (CID- Centro de Iniciação Desportiva) aqui na minha em Brasília. Entrei apenas com o intuito de praticar alguma atividade física, mas ao passar do tempo fui criando um amor muito grande pelo Vôlei.

 

P: Como é a dupla rotina da carreira no esporte com os estudos?

R: No início foi um pouco difícil. Depois de um tempo me organizei melhor para que eu  conseguisse conciliar os dois com mais tranquilidade. Eu particularmente gosto muito da rotina, você adquire uma maturidade para vida.

 

P: Qual a importância para um atleta de alto rendimento estudar e ter uma formação acadêmica?

R: A formação acadêmica é importante porque você pode exercer outra profissão pós carreira de atleta.

 

P: Na sua opinião, como você vê a evolução do Desporto Universitário?

R: As competições estão cada vez maiores no âmbito de estrutura, organização, níveis dos atletas. O nível dos esportes estão ficando cada vez mais alto a cada ano que passa.

 

P: O que é mais difícil na vida de um esportista?

R: O processo evolutivo dentro do esporte, ir da base ao adulto. Principalmente as abdicações que você tem que fazer em relação aos seus familiares, lazer e etc.

 

P: E na sua modalidade, o que é mais difícil?

R: No voleibol como em qualquer esporte coletivo, uma das coisas mais difíceis é a questão do entrosamento, tanto na parte defensiva como na ofensiva. É preciso de muito treino para que não tenha erros durante os jogos.

 

P: De quais campeonatos você já participou? Teve vitórias?

R: Participei de quatro JUBs - Jogos Universitários Brasileiros, dentre esses fui campeão de uma edição e vice campeão de outro. Participei do Jogos Mundiais Universitários em 2019 - UNIVERSÍADE que ocorreu em Napoli, Itália. Joguei o Sul-Americano que aconteceu na Argentina onde fui vice campeão junto da seleção brasileira e participei, também, de quatro  superligas brasileiras. Tres delas foram com a equipe UPIS/Vôlei que também tem o time universitário e a outra com a equipe do Minas Tênis Clube BH.

 

P: Como é para um atleta profissional participar do JUBs? De quantas edições já participou? Já venceu alguma edição?

R: Tenho em mente que o JUBs já faz parte do âmbito profissional, então vejo como uma oportunidade muito grande estar mostrando trabalho. Participei de quatro edições dentre essas fui campeão em ema e vice campeão em outra.

 

P: Qual sua vitória mais marcante? E qual foi a pior derrota pela qual passou?

R: Sem sombra de dúvidas foi a nossa semifinal no JUBs Maringá em 2018. Estávamos perdendo de 2x1 em sets e seguindo as orientações pedida por nosso técnico e nos superando muito conseguimos sair com a vitória. A derrota mais dolorida foi no mesmo JUBs - Maringá na final, onde o time estava muito confiante no título, mas infelizmente não nos consagramos campeões.

 

P: Qual o aprendizado e a sensação de ter participado do mais importante evento mundial universitário representando o Brasil?

R: Experiência ímpar na minha vida. Com certeza voltei dessa competição com outra mentalidade. Campeonato em que você se coloca em uma pressão absurda por lembrar que está representando uma nação. Sou muito grato por tudo que vivi lá e tenho certeza que amadureci muito como atleta e como pessoa.

 

P: Na sua opinião, o que o esporte ensina às pessoas?

R: O esporte me ajudou na questão de socialização, além de ajudar muito na parte física, agrega bastante a nível educacional e formativo para jovens e adolescentes.

 

P: Você se inspira em algum esportista? Quem e por que?

R: Me inspiro no Sérgio Dutra, mais conhecido como Serginho escadinha, pela história de vida e superação dele e por tornar a posição de líbero tão importante como é hoje.

 

P: Qual sua meta dentro do esporte? O que almeja?

R: Almejo ser campeão de uma superliga e integrar a seleção brasileira novamente.

 

P: O que o esporte mudou na sua vida?

R: Mudou muito minha formação. A pessoa que me tornei hoje está diretamente relacionada ao que esporte me ensinou.

Compartilhe este conteúdo: